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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

1 mês de [re]nascimento

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Hoje minha pequena completa 1 mês de vida. Mês intenso, marcado por momentos de felicidade extrema e angústia inexplicável. Como todas as relações humanas, descobri que essa também tem seus altos e baixos, é imperfeita e se constrói. Não vem pronta. Eu aprendo a ser mãe, ela aprende a ser filha. Estamos nos conhecendo e nos descobrindo, é algo recíproco, com a diferença que ela, além de me conhecer, está conhecendo o MUNDO, a VIDA, e me ensinando um novo conceito de AMOR. Por isso, eu preciso ter com ela toda a compreensão que eu jamais tive com qualquer outra pessoa, preciso dispensar a ela todo o meu cuidado e zelo, preciso estar aqui sempre que ela chamar, pois neste momento ela depende totalmente de mim. E o mais incrível: eu totalmente dela. De formas diferentes, mas essa necessidade uma da outra tem a mesma intensidade, garanto a vocês.

Lara é doce, tranquila, conformada. Desde tão pequena já posso perceber traços maravilhosos dessa personalidade única, de um serzinho que tem suas próprias características distintas das minhas, embora carregue consigo meu DNA. Ela não me pertence, mas de certa forma é a minha continuação. Ela não precisará ser grata a mim por tudo o que faço por ela, pelas noites em claro, pelas fraldas trocadas, ela simplesmente precisa crescer saudável, plena, completa em todos os sentidos, e esse é o único "retorno" que uma mãe espera de seu filho após tanta dedicação. Não é uma relação de gratidão porque não se trata de um favor, é uma relação de amor onde eu espero muito ser correspondida, e acredito piamente que isso só vai depender de mim mesma, do que eu plantar para colher lá na frente. Preciso que esse amor seja mútuo mas, mesmo que não seja, o meu não mudará, eu sei disso.

Às vezes, acordo cansada, mal humorada, chorosa por todas as renúncias que a maternidade me tem imposto, pelo corpo "estragado" pelas estrias e outras mazelas físicas do pós-parto. Nesses dias, sinto-me péssima como mãe, pois esses sentimentos tão ruins não combinam com o amor que trago comigo. Os sentimentos ruins nada têm a ver com minha pequena, são coisas absolutamente distintas entre si. Ela está num lugar exclusivo do meu coração, para ela só tenho olhos de amor e derretimento. Na verdade, minhas queixas dizem respeito a situações, falta de apoio, vulnerabilidade e carência até... Creio que tudo muito normal quando se passa por uma mudança de vida tão radical quanto a de se tornar mãe. Sei que passa, são hormônios e emoções conturbadas diante dos novos desafios.

Neste um mês de maternidade, confesso que tive dias de extrema auto-confiança, em que cheguei a achar moleza a arte de cuidar de um bebê, mas esses dias foram esmagadora minoria, admito. Na grande maioria do tempo sinto-me insegura, falha, tenho a sensação de que não estou sendo boa o suficiente e de que sempre poderia fazer melhor. Fico irada quando me criticam, coisa que não é normal em mim. Quando a gente é mãe as falhas se tornam quase questão de vida ou morte, não admitimos errar! Mas erramos... Eu erro diariamente com minha pequena, e pensando assim de cabeça fria vejo que seria impossível não errar, afinal não é porque sou mãe que deixei de ser humana, carne e osso, imperfeita como sempre fui, não é agora que vai ser diferente.

Mas o amor... Ah, o amor! Esse faz tudo valer a pena. Minha mente mudou, meus olhos mudaram, com certeza tornei-me mais sensível. Olho essa menininha linda em meus braços, ouço seus suspiros deliciosos de bebê expressando seus sentimentos, e sinto-me tão derretida e rendida a essa pessoinha que parece que não vai caber no meu peito tanto bem querer, tanta vontade de cuidar, de fazer feliz. Ela é incrível, não me exige muita paciência, não chora sem motivo, apenas resmunga de fome e isso me faz admirá-la ainda mais. Eu digo "calma bebê, mamãe já vai te dar mamá" e ela fica mais calma, aguenta mais uns minutinhos, estando no meu colo ela parece se tornar ainda mais tolerante. É um anjo que Deus me deu, e eu já nem tenho palavras para agradecer a Ele pelo maior presente que já me entregou. Acho que nem mereço tanto.

Tudo o que ela faz é lindo para mim. Seus sonzinhos de bebê, seu jeitinho de mamar, sua respiração forte, suas "miadas" irritadas quando está com fome, seus mini-sorrisos involuntários e rápidos que já são suficiente para me desmanchar. Eu não imaginava que coisas tão pequenas me trariam tanto riso! É delicioso pegá-la no colo, apertar contra meu peito e enchê-la de cheirinhos e beijos maternos, vendo que ela não se incomoda, ao contrário, parece adorar meus carinhos. Sei que não será assim para sempre, por isso quero aproveitar cada segundinho dessa fase, encher meu bebê de amor para amanhã não me arrepender de ter deixado passar preciosas oportunidades. Daqui a pouco, Lara será uma menina, moça, mulher, e só o que sobrarão são as lembranças desses dias maravilhosos em que tive a honra de cuidar, amamentar, dar banhos e tê-la em meus braços, protegendo-a de qualquer mal.

Ela já olha para mim, mesmo que furtivamente e, quando seus olhos se encontram com os meus, a sensação é incrível! É como se esses olhinhos invadissem minha alma e extraísse toda a doçura que existe em mim. Ela me faz ser tão melhor do que eu era! Voltei até a ser romântica como há muito tempo não era, mas agora o romantismo é sob uma nova ótica, a ótica materna. Ela tem um semblante tão sereno e tranquilo, que vem como um balde de água fria na minha agitação e irritabilidade, quando esses olhinhos serenos me observam. É imediata a calma no meu coração. Ela me traz paz. Ela me faz bem mesmo sem dizer uma só palavra. Ela me passa muitas lições mesmo que não saiba os conceitos de ensinar ou aprender. Ela me ensina a viver mesmo tendo acabado de começar sua vida e ainda nem ter noção da dimensão de sua existência.

Para a sociedade, é apenas mais um bebê. Eu mesma não entendia a mágica que acontece quando nasce um bebê, confesso. Mas hoje, eu entendo tudo e as coisas fazem total sentido quando vejo uma mãe segurando seu filho no colo, orgulhosa. Para mim, Lara é o ser humano mais importante do mundo inteiro, ela é a síntese do amor que eu jamais senti por alguém, é a beleza mais perfeita aos meus olhos, tem o cheiro mais gostoso sempre e não há nada mais prazeroso que enchê-la de beijos e ver sua carinha de eterna satisfação e inocência. Ela é um bebê feliz e seus olhos me dizem isso.

Definitivamente, minha pequena veio para alterar todos os meus parâmetros e me fazer superar os mais terríveis medos que habitavam lá no fundo do meu coração. O amor encheu tudo de tal forma, que não sobrou espaço para eles! É como a Palavra de Deus já nos diz: "o verdadeiro amor lança fora todo medo...".

Obrigada Senhor, por esse maravilhoso um mês de [re]nascimento!

domingo, 16 de setembro de 2012

Lara chegou!!! Relato do Parto

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Olá!

Hoje consegui um tempinho para vir aqui postar e contar as novidades. A vida de mãe é bem atarefada, mas até que está sendo melhor do que eu pensava! =] Lara nasceu dia 01/09 às 18:50, na maternidade Perinatal da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Foi o dia mais feliz e emocionante da minha vida, e ao mesmo tempo o mais “aterrorizante”. Vamos ao relato?

Em casa, tive uma boa noite de sono, acordei por volta das 6h e tomei café da manhã. Eu só poderia me alimentar até as 10h, então tomei café cedo porque às 10h precisaria "almoçar". Minha mãe chegou por volta das 08h, fez para mim um franguinho grelhado com legumes, tomei suco de laranja com açúcar segundo a orientação do médico e bastante água. A comida desceu mal demais, mas comi o máximo que pude. Ninguém merece almoçar às 10h da manhã! A partir das 10h, jejum total de sólidos e líquidos. Após a última refeição, me arrumei com calma, fiz o cabelo, separei algumas maquiagens para levar, tudo tranquilamente. As malas já estavam prontas. Saí de casa umas 13h, peguei um pouco de trânsito e cheguei na maternidade por volta das 14h para dar entrada na internação, sendo que meu parto estava agendado para as 18h. Chegando lá, demos entrada na internação e isso demorou uns 30 min. Estávamos eu, Reuel e minha mãe, e ficamos na recepção durante esse período aguardando a liberação do plano para irmos ao quarto. Papelada resolvida, fomos para o quarto 315. Eu já conhecia os quartos da Perinatal, são bem agradáveis e até fazem a gente esquecer que está num hospital, parece um hotelzinho 3 ou 4 estrelas, sabe?

Um pouco depois, veio uma enfermeira preencher minha ficha, perguntou várias coisas sobre minha saúde e um monte de doenças que eu nunca tive. Colocaram uma pulseira de identificação em mim. E a ansiedade aumentando... Eu estava bem tranquila e animada, foi uma tarde super agradável. Por volta das 16h chegou minha amiga Cinthia e eu me distraí bastante fazendo a maquiagem dela para o casamento de seu pai, que seria no mesmo dia. Fiz também minha maquiagem, e nisso o tempo passou super rápido. Tiramos várias fotos pela maternidade. Por volta das 17h, todos da família já estavam presentes: mãe, pai, sogros, irmão, cunhadas, cunhados e sobrinha. O quarto ficou bem cheio e animado! rs

Um pouco antes das 18h, meu médico ligou dizendo que estava chegando, mas o trânsito da Barra é terrível e ele estava um pouco atrasado, tinha acabado de fazer um outro parto na Zona Sul. Nisso, chegou também o cinegrafista que faria a cobertura do parto, presente de minha sogra para nós, pois eu não ia fazer (muito caro!). Ele chegou, tirou várias fotos nossas, colheu meu depoimento e do Reuel, e de toda a família, um a um. Depois, foi para o Centro Cirúrgico se preparar para a cobertura do parto. Estou ansiosa para ver como ficou!!!

Um pouco depois, o anestesista apareceu no quarto para conversar comigo, foi aí que a ficha começou a cair e o coração disparou. Ele me explicou como seria, que a anestesia seria a rack (não sei se é assim que escreve), me pediu para colocar a camisolinha do hospital logo em seguida, e eu fui ficando bem agitada. Mais alguns minutos, meu médico entrou, adorei vê-lo, como é bom ter alguém familiar nesse momento, deixa a gente mais tranquila!

Às 18:30 mais ou menos eu já estava pronta, aí chegou a maquinha para me buscar. Nossa, que frio na barriga!!!! Deitei na maca e fui sorrindo, família toda ao redor, várias fotos, aquela euforia misturada com nervosismo, parecia que não estava acontecendo, que era um sonho, sei lá, a vida toda a gente pensa que um dia vai ser mãe, mas quando se torna real a gente pensa “não é possível que esteja acontecendo MESMO!”. Hahahaha Fomos para o CT (eu e Reuel).

Na sala de preparação, tinha uma outra mamãe recém operada, com olhar amolecido, olhou para mim, olhei para ela toda molinha e fiquei com ainda mais medo. Chegou a enfermeira, fez mais várias perguntas, colocou o soro em mim, limpou meu pé para colocar a sapatilha, pôs a touquinha no meu cabelo, fez as pulseirinhas de identificação da Lara e pediu que eu conferisse se estava batendo com a minha. Tudo ok, vamos entrar! Marido ficou de fora se preparando para entrar depois. Entrando na sala de cirurgia, todos comentaram o fato de eu estar maquiada. Fiz o maior sucesso! Hahahaha O coração tava a mil, mas ainda assim eu tentava demonstrar tranquilidade, fazendo piadinhas e conversando com toda a equipe, que tentava descontrair ao máximo para me deixar tranquila. Eles foram bem amáveis comigo, me senti muito acolhida.

Veio o anestesista, mandou eu colocar as pernas encostadas na barriga e abaixar bem o queixo para encostar no peito. Que difícil essa posição!!! Meu médico veio me ajudar e ficar bem encolhidinha, deitada de lado, falou que eu tinha que ficar igual um “camarão”. Eu ri. Coração a mil. A partir disso as sensações começaram a ficar distorcidas, o anestesista provavelment e aplicou uma anestesia local e foi me descrevendo o que eu sentiria a cada passo: “agora vai dar uma pressão”, “vai arder um pouquinho”, “vai formigar”. E tudo acontecia exatamente como ele dizia. Anestesia aplicada. pernas dormentes, que sensação estranha!!! Me viraram de barriga pra cima, eu parecia não dominar mais meu próprio corpo.

Começaram a assepsia, do peito pra baixo eles passaram várias camadas daquele produto que limpa a pele, esqueci o nome. Eu não senti mais nada direito, cada toque deles em mim me dava tipo um choquezinho, e cada vez ia ficando mais fraco. Cabeça a mil, várias conversas ocorriam na sala, eu não conseguia prestar atenção em nada, e captava várias coisas ao mesmo tempo. Meu marido não aparecia e eu tava meio preocupada. Eu sentia eles me tocarem, mas era abstrato, não doía e eu tbm ñ conseguia ter ctza do que estavam fazendo ou de qual parte exatamente estavam tocando. Montaram toda a estrutura da cirurgia, colocaram um paninho para bloquear minha visão, eu tava consciente de tudo, um pouco enjoada, perguntei pro anestesista se o enjoo ia passar logo. “Assim que o bebê sair isso vai aliviar”, ele respondeu. “Ta bom...”

“Cadê meu marido?”, perguntei. Disseram que logo entraria. E mexiam em mim freneticamente. O doutor brincou pedindo que eu levantasse a perna esquerda, eu tentei, mas lógico que ela não respondia. Super estranho! E continuaram me preparando, limpando, colocando paninhos e batendo papo entre si. Como falavam! Para eles era a coisa mais natural do mundo, para mim era o momento em que minha vida mudaria radicalmente, fora o medo que eu estava de morrer ali, afinal foi a primeira cirurgia que eu fiz! Hahaha Uiiii que sensação estranha!

Começaram a me abrir, alguns segundos depois os médicos falaram “manda o pai entrar!”. E nada do pai aparecer... Eles ficaram nervosos: “cadê o pai?? Vai sair agora!”. Nossa, minha cabeça ficou a mil... Disseram que o pai tava entrando com o cinegrafista. Daqui a pouco chegam eles na sala. Reuel não sentou, tava tão nervoso que ficou atrás de mim inquieto, andando no pouquíssimo espaço que tinha disponível, falando várias coisas pra aliviar a tensão. Menos de um minuto depois, eles disseram: “pega a câmera, vai sair agora!!!” E os médicos falavam entre si “pegou?”, “peguei... peraí, escapou”, “pronto, agora peguei”, “puxa puxa”, “olha aqui pai, tira foto, tira foto!!!” O anestesista falou “fez cocô, pega um pano e limpa logo” E eu meio lerda sem conseguir ver quase nada, olhei pra frente e meu coração batia tão forte ao ver aquela perninha sendo erguida de dentro de mim. Olhos marejados, lágrimas escorriam sem eu fazer esforço. Ouvi um chorinho suave, meu coração parou.

O pediatra pegou minha pequena, levou pra uma mesinha, o pai tava junto, eu espichando os olhos pra tentar vê-la, meu marido dizia “meu Deus ! Deborah, é a minha cara!!!”. E eu querendo ver, olhando na direção da bendita mesinha, só via os pezinhos dela pra cima, e não conseguia ver a carinha. O pediatra viu minha ansiedade e deu uma levantadinha, vi aquele rostinho e mais lágrimas caíam sem parar dos meus olhos. Soltei a exclamação: “Ela é sua cara, seu nojento!!!” Toda a equipe gargalhou. Eu não podia acreditar, minha filha estava ali. Perguntei “doutor, o chorinho dela ta tão fraco, ela ta bem??” Ele falou “que fraco o quê, ela ta ótima!” (mal sabia eu que o "chorinho fraco" era só uma característica marcante da minha pequena, que é o bebê mais tranquilo que já conheci na vida) A enfermeira trouxe ela pra perto de mim, mas não deixou ela no meu colo, ficou segurando ela e não me deixou segurar, na hora eu tava tão atônita que não reagi, mas agora me dá uma raiva quando lembro disso. Colocou o rostinho dela junto ao meu, eu falei com ela algo tipo “oi filha, sou sua mãe... nós vamos nos divertir muito juntas aqui fora, eu te amo!” Tiraram fotos de nós 3 juntinhos ali, levaram ela de mim.

Reuel foi embora com ela, o pediatra e o cinegrafista, eu fiquei na sala para começar a sutura. O anestesista colocou um caninho no meu queixo que soltava um ventinho, colocaram tbm um soro de ocitocina. Eu pensei “pra quê isso se o parto já acabou?”. Sei lá, só sei que começou a me dar um sono looouco e eu comecei a delirar, fiquei totalmente lerda, meio dormindo, meio acordada, o bate-papo da equipe se confundia na minha mente com meus próprios sonhos e eu literamente delirava, naqueles minutos saí da realidade, esqueci parto, bebê, marido, família, fui pra um mundo surreal, fiquei tão relaxada e sonolenta, uma sensação que nunca tive antes. Foi gostoso. O anestesista falou “pode dormir querida, relaxa, fique bem”. Eu dormia, acordava, dormia, acordava, ñ tenho noção de quantos minutos ficamos ali, só sei que os médicos conversavam entre si sobre várias coisas que agora ñ faço idéia, eu ouvia as vozes e o barulho dos aparelhos, aquilo só aumentava meu sono. De repente, meu olho começou a coçar, mas coçava taaanto que mesmo eu totalmente lerda de sono consegui levar a mão até o olho e esfregar esfregar esfregarrrr! O anestesista tirou minha mão. Daqui a pouco, começou a coçar o nariz. A boca. A bochecha. Tudo coçando!!! O médico anestesista percebeu minha aflição e falou "essa coceira é por causa de uma medicação para dor que eu fiz em você". Depois que fui para o quarto, pesquisei no Google que a medicação é a famosa morfina. Fiquei até o dia seguinte coçando sem parar o corpo inteiro. #medo hahaha

Acabou tudo, eu super “grogue” e com muita coceira. Saí da sala de parto, fui pra mesma sala de preparação onde encontrei aquela outra mamãe, agora a mamãe “molinha” era eu, só que não chegou nenhuma outra nesse meio tempo. Fiquei ali alguns minutos que tbm ñ faço idéia de quantos foram, fiquei ali... Todo mundo foi embora, fiquei só com os enfermeiros. Acho que nesse meio tempo o médico foi atrás do meu marido acertar os valores, foram no meu quarto tbm avisar os visitantes que não poderiam ficar mto tempo pois eu precisava descansar. Nisso, meu marido já tinha chegado com Lara no berçário para apresentá-la à família e amigos, tinham bem umas 15 pessoas lá esperando ela aparecer. Claro que isso eu só soube depois e vi nas fotos. Subi para o quarto, bem sonolenta e delirante. Eu não podia falar nada, claro, mas estava doida pra perguntar sobre a bebê e contar minha experiência na sala de cirurgia. Estava eufórica e voltando à sobriedade aos poucos. Me sentia extremamente feliz! Quando cheguei na porta do quarto, vi alguns amigos e fiquei animada e ainda mais feliz por eles estarem ali. Quase falei, mas todos fizeram “shhh” e eu segurei a onda. Me colocaram na cama, eu doida pra ver minha filha. Pedi o ipad e digitei “cadê ela?? Está tudo bem?” Todos disseram que sim, que ela é linda, a cara do pai. Todos disseram que eu estava bonita também. "Santa maquiagem", pensei. Eu queria tanto vê-la, pegá-la, analisar seu rostinho... Já já ela ia subir pro quarto.

Os amigos vieram, falaram comigo e foram todos embora. Meus pais precisaram ir embora também para levar Cinthia ao casamento do pai dela, ficamos só eu, Reuel e a família dele. O clima estava bom. De repente, ouço aquele barulho de rodinhas, Lara chegou no quarto em seu bercinho!!! Colocaram ela ao meu lado e a enfermeira começou a me explicar sobre amamentação, e ali começou a estimulá-la a pegar meu peito. Ela pegou e nem foi difícil. Mamou um pouco, eu não tinha nada ainda, acho que nem o colostro tinha aparecido nessa hora, mas ela chupou meu seio alguns minutinhos e parou. Dormiu. Ficamos ali deitadas lado a lado, eu tentando entender os sentimentos que me invadiam, olhando praquele serzinho e vendo meu mundo virar de cabeça pra baixo. Felicidade. Emoção. Euforia. Medo. Encantamento.

Lara já era real desde o dia em que foi concebida, mas agora ela se tornava concreta na minha vida e eu sabia que dali para frente nada mais seria igual. Assim foi o dia mais feliz da minha vida, o dia em que meu coração parou de tanto amor. Foi imediato, intenso, lindo, um momento que jamais sairá da minha memória e dos meus mais lindos pensamentos e registros sobre a vida. O dia em que me tornei mãe.

domingo, 26 de agosto de 2012

Gravidez Como Ela é: Conclusões Finais

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Olá!

Gestação no finalzinho - 38 semanas segundo a primeira ultra ou 39 segundo as últimas - cá estou eu para fazer uma perspectiva geral desses últimos 9 meses da minha vida. Como me propus a fazer desde o início, sou a favor da sinceridade total, sem clichês. Muitas vezes, eles se tornaram inevitáveis e até apareceram por aqui, confesso, mas eu tentei ser o mais transparente possível sobre minhas sensações, fossem elas boas ou ruins, sem me importar muito se eu pareceria uma anomalia da natureza por não dizer as belas coisas que as gestantes por aí costumam dizer.

Sendo assim, preparei duas listas de descobertas e constatações que fiz durante a gestação, e vou dividi-las em DESCOBERTAS FANTÁSTICA e DESCOBERTAS NÃO TÃO LEGAIS. Destaco que são as minhas verdades, baseadas na minha experiência pessoal com esta gestação. Numa próxima, sei que posso ter sensações diferentes, quem sabe?

Vamos lá?

DESCOBERTAS NÃO TÃO LEGAIS:

- O mero resultado positivo no exame não faz com que você morra de amores pelo bebê que espera, esse sentimento é construído com o tempo e, no início, pode gerar em você uma grande frustração por se cobrar demais e se basear no que outras pessoas dizem que sentem (se é que sentem).

- As variações de humor são tipo uma TPM elevada à enésima potência, você chora por qualquer motivo, se ofende com qualquer comentário, se emociona com coisas idiotas e depois nem entende porque agiu assim.

- Não importa a quantidade de cremes que você use nem o preço deles, se você tiver que ter estrias, simplesmente terá e não há nada a ser feito sobre isso. Apenas aceite. Se não quer tê-las sob hipótese ALGUMA, não engravide. O risco é real e vc precisa corrê-lo se realmente quiser um filho.

- A azia da gravidez é mil vezes pior do que qualquer azia que você já tenha sentido antes, pior do que você imaginava antes de ficar grávida. É torturante! Ainda bem que senti em pouquíssimos momentos. Será que Lara será careca?! hehe

- A gente sente muito sono, mas não consegue nunca mais dormir como dormíamos antes: ansiedade, mal estar, dor nas costas, falta de posição com o barrigão, etc, são apenas alguns dos fatores que justificam essa verdade. O sono fica leve e interrompido. O lado bom é que quando o bebê chegar, o choque não vai ser tão grande.

- Não, você não vai ficar mais bonita grávida. Vai ficar gorda e meio largada, pois suas lindas roupas não caberão mais e você vai usar qualquer trapo para não sair nua de casa. E nem vai ligar pra isso. (quem me conhece, sabe a gravidade dessa constatação! rs)

- O nariz fica terrivelmente batatudo, dá desgosto de olhar nas fotos.

- Grávida não sente frio, nunca, jamais, em hipótese alguma! rs É calor e suadeira constantes, ainda bem que não peguei o verão, UFA, odeio calorrrr!

- Chega uma fase que dá preguiça de fazer tudo, sair de casa vira um suplício porque a gente nunca sabe o que vestir, e até vestir uma roupa faz com que seus quadris e costas doam terrivelmente.

- Depois de 4 ou 5 meses você não consegue mais vestir a calcinha em pé.

- Vestir calças e bermudas se torna um ritual muito lento, que também só pode ser feito sentada.

- Você não vai mais conseguir calçar sandália sozinha, somente sapatos de encaixar o pé, sem fivelas para serem fechadas.

- Você não vai mais conseguir lavar seus pés com as mãos, apenas esfregando um no outro.

- Depois de 5 ou 6 meses, você não enxerga mais suas partes íntimas, e essa sensação é no mínimo inusitada, pois se quiser ver como andam as coisas por lá vai precisar de um espelhinho.

- A vontade de fazer xixi aumenta demais desde o inicio e no final se torna um problema sério, pois despertar de madrugada para isso por volta de 4 ou 5 vezes não é nada agradável, ainda mais quando levantar da cama é um suplício com todo o peso extra e coluna detonada.

- No final da gestação estou sentindo MUITA sede, o que agrava bastante o ponto anterior.

DESCOBERTAS FANTÁSTICAS:

- Por mais que você tenha morrido de medo do parto durante toda a sua vida, depois que se descobre grávida ele simplesmente desaparece, na verdade a gente quase nem pensa nisso. Estranho! (Surgem outros medos, mais ligados à mudança de vida, questões emocionais, etc, mas o medo da dor do parto desapareceu).

- A gente fica mais apaixonada pelo marido. Pode ser psicológico ou hormonal, não sei, mas é muito bom!

- O casamento melhora, como consequência do ponto anterior.

- A libido aumenta e a vida sexual melhora demais, embora eu saiba que muitas gestantes vivem o oposto. Mas estou falando do meu caso, cada experiência é única, repito. A barriga atrapalha bastante no final, mas ainda assim a gravidez pra mim foi um ponto muito positivo nesse quesito.

- A ligação com nossa mãe fica mais forte e profunda. O amor por ela cresce e a gente para de se irritar com as coisinhas que ela faz, tudo se torna justificável quando pensamos (e sentimos!) o que ela passou por nossa causa.

- Você passa a valorizar mais sua casa, seu cantinho, seu sossego, é incrível o quanto estou caseira e tranquila, pareço outra pessoa, e estou adorando me sentir assim.

- Seus amigos vão te paparicar como nunca, suas comilanças nunca vão pegar mal e você vai ser o centro das atenções. Adoro isso! =P

- Toda hora alguém vai te ligar ou deixar um recadinho no Facebook perguntando como vc e o bebê estão, e isso faz a gente se sentir querida.

- Não param de chegar presentinhos para o bebê, e nessa fase é o que a gente mais gosta de ganhar, pois é menos um item para ser comprado, já que a grana fica curta mesmo com tantos preparativos.

- Depois que você se conforma com as mudanças no corpo e as aceita como uma fase (embora algumas coisas mudem para sempre, eu sei), sente o maior o orgulho de desfilar por aí com barrigão. É bem legal!

- O vínculo com o bebê cresce no decorrer do tempo e você se apega cada vez mais a esse pequeno ser que ainda nem conhece. (OBS.: Mas, no meu caso, posso dizer que o amor materno que tanto falam ainda não sei o que é, creio que só saberei quando vir o rostinho da Lara pela primeira vez, ou quem sabe pela segunda, terceira... rs Minha mãe diz que foi assim quando meu irmão mais novo nasceu, e pelo que eu li é super normal, as pessoas é que ficam enfiando na nossa cabeça que tem que ser como numa cena romântica de filme: pariu e pronto, a mamãe já está enferma e enlouquecida de amor pelo seu rebento! Ah vá, nem sempre é assim, o amor pode ser uma construção, mas não há dúvidas de que você amará seu bebê mais do que tudo no mundo.)

- Você fica feliz quando sente uma contração e acha que pode ter chegado a hora do nascimento. Chega a sorrir com a dor. Bizarro né?

- Fica triste quando vê que a contração não foi nada demais, só uma preparação do corpo.

- Começa a prestar atenção em coisas que nunca tinha percebido, tipo: tem uma loja de bebê no terceiro piso do shopping que costuma frequentar, está lá há 10 anos, e vc nunca tinha reparado. Quando percebe, dá uma sensação boa, de estar aprendendo a ser mãe naturalmente.

- O amadurecimento vem de uma forma assustadora durante a gestação, seus sentimentos e reações mudam espantosamente, vem uma serenidade nova, muita força de vontade para superar as dificuldades da vida, tudo por saber que há uma pessoa dentro de você que não pediu para vir ao mundo e que dependerá muito da sua luta para se sentir protegida e ter um futuro feliz. Criar bem seu filho é a melhor contribuição que você pode dar para que o mundo seja um lugar melhor.

Bem gente, sei que esse post ainda será bastante editado, pois volta e meia me lembrarei de algo e virei aqui incluir, mas no geral é isso aí mesmo que eu vivenciei e descobri. A gravidez não é um momento só de alegrias como alguns dizem, nem uma tragédia total como já vi outras mulheres relatarem. É uma fase da vida que, assim como qualquer outra, é composta por momentos bons e ruins, descobertas positivas e negativas, e justamente por isso é algo tão enriquecedor e único na vida de uma mulher e um casal. Será que eu viveria tudo isso novamente? Sinceramente, às vezes penso que sim, às vezes nas horas de sufoco eu digo para mim mesma "nunca mais quero filhos!" haha, mas sei que as conclusões reais só terei quando estiver com Lara em meus braços, adaptada à nova realidade de vida, conhecendo os prazeres e desesperos que a maternidade envolve... Enfim, é um processo, não é imediato, não é mágico, mas minha conclusão é que é muito bom e toda mulher deveria passar por essa experiência, exceto as que definitivamente não têm essa vontade, o que acho muito respeitável.

Tudo indica que Lara nascerá no próximo sábado, dia 01/09. Estou tranquila, o quartinho está pronto, provavelmente só postarei as fotos depois que ela já tiver nascido, mas está tudo certo e estou em paz para receber minha filhota e entender o que vai acontecer na minha vida com um bebê dependendo totalmente de mim. É assutador e empolgante ao mesmo tempo! Às vezes, choro e quero adiar essa mudança... Outras vezes, quero que ela venha logo e que comece a nova vida. São sentimentos conflitantes mas a sensação final é sempre muito boa, eu garanto.

Bjs

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Móveis de Bebê

1 comentários
Olá!

Estou hoje com 36 semanas segundo a primeira ultra ou 37 segundo as duas últimas ultras que realizei :)

Esse finalzinho está bem chato, muitas dores, pressão no pé da barriga, dificuldade para dormir, pés inchados, azia, mas está perto do fim e isso me consola.

Como já postei aqui, os móveis do quarto da Lara foram comprados, inclusive chegaram quase todos, com exceção da cômoda que virá no final do mês. Foi tudo comprado na loja Abracadabra do Nova América, aqui no Rio, fiquei um pouco limitada nas opções porque não gosto de móveis com brilho, somente foscos, e eles têm pouquíssimas opções nesse acabamento. Sendo assim, escolhi a linha Mali (berço + cômoda no mesmo padrão) e a bicama modelo Toronto.

Vejam as fotinhas:



A poltrona não achei muito bonita, mas no preço dela tinha apenas uma outra, mais bonita, porém nadinha confortável, não tem nem como apoiar a cabeça. Acabei optando pelo conforto ao invés do design. O problema foi que a poltrona escolhida é larga demais e não passou pelo corredor da minha casa de jeito nenhum, fiquei com ela na cozinha alguns dias até decidir o que fazer, daí meu marido chamou 2 amigos e com uma corda de rapel subiram com a poltrona até o terraço e desceram de volta até a janela do quarto da bebê. Molezinha, genial! =]

O quarto está quase pronto, já chegou o kit bicama que faltava e a cortina, tudo combinando (berço + cama + cortina). Eu tinha encomendado na Expo do Rio Centro e ficou pronto super rápido, veio por transportadora e eu amei o acabamento. Assim que a cômoda chegar e estiver tudo finalizado, tirarei várias fotos para postar aqui. Posso adiantar que o quartinho, apesar de simples, está um encanto, muito delicado e bonito. Fiz o que coube no meu bolso, mas com muito carinho e dedicação, tenho certeza que Lara vai gostar muito do cantinho dela.

Ah, comprei dois livros e comecei ontem a ler um deles. Os livros são:

Comprei os dois pelo Submarino no dia 10, chegaram no dia 13, muito rápido!

Comecei a ler o primeiro e estou gostando bastante. Quero dedicar todo o restante deste mês à muita leitura, para receber a Lara o mais preparada possível, embora eu saiba que jamais me sentirei preparada o bastante. É bastante desafiador, sinto medo e frio na barriga, mas vai dar tudo certo, sei que vou conseguir dar conta do recado.

Outra coisa legal que fiz esta semana foi botar todas as roupinhas para serem lavadas e passadas. Como a cômoda ainda não chegou, guardei as roupinhas passadas dento da banheira dela e cobri com uma toalha, para mantê-las guardadinhas. As roupinhas de maternidade já voltaram para a mala, todas limpas e passadas. O ruim é que perderam aquele aspecto engomadinho de roupa nova, mas tudo bem.

Consegui uma pessoa para me ajudar com ela nos primeiros meses, é uma amiga da nossa família que foi minha babá quando eu era bebê. Temos muita amizade e ela sempre esteve presente nos momentos importantes da minha vida, ela tem 4 filhos e leva muito jeito com crianças, vai me ensinar bastante coisa. Ela vai vir aqui em casa de 2ª a 5ª por meio período me ajudar a tomar conta dela enquanto eu fico no PC trabalhando (não posso parar totalmente), e vai me ajudar com a comida da casa tbm. Será apenas no início, depois terei que encontrar outra solução. Nos primeiros 10 dias minha mãe tbm vai ficar aqui me ajudando, mas depois precisará voltar ao trabalho. Enfim, sozinha não estarei, e isso me conforta bastante!

Se eu não entrar em trabalho de parto até 31/08, farei a cesárea no dia 01/09, como combinei com meu médico. Tenho andado muito desejosa pelo parto normal, qdo sinto alguma contração fico felicíssima e esperançosa, mas até agora foram apenas treinamentos do meu corpo, nada sério. Bem, ainda tenho 16 dias, vamos lá,tenho esperança de que aconteça naturalmente!

Bjs

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Malas de Maternidade

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Olá!

Conforme prometido, vim mostrar nossas malas de maternidade, que já estão prontas, embora não 100% hehe

Ainda não providenciei minha mala então estou deixando minhas coisas em uma bolsa provisória, que não vai caber tudo depois que eu encher a necessaire e colocar alguns detalhes que faltam.

OBS.: Para ver as fotos em tamanho maior, é só clicar nelas.

Mala da Lara x Minha mala (a iluminação estava péssima):
Na mala da pequena, coloquei o que a maternidade pediu: 6 mudas de roupa, 3 luvinhas, cueiros, mantas, e adicionei panos de boca e faixas de cabelo. Falta colocar um pacote de fraldas também, vou levar P, mas produtos de higiene é a maternidade que vai dar, logo não preciso levar. As roupinhas estão todas em suas embalagens originais e confesso que estou morrendo de dó de lavá-las, pois estão muito cheirosas e engomadas, tenho medo de lavar e ficarem desbotadas e/ou amarrotadas e não conseguir mais deixá-las com esse aspecto tão perfeito =/ Estou na maior dúvida se vale ou não a pena dar uma lavada nelas, será que estou sendo maluca por agir assim? Como é difícil ser mãe de primeira viagem, dá muita insegurança sobre o que fazer!

A mala tem dois compartimentos, em um coloquei as roupas e no outro as mantas. Compartimento das roupas:
As roupinhas:
Eu queria abrir roupa a roupa pra mostrar pra vocês, mas sei que se eu abrir não vou conseguir mais dobrar bonitinho do jeito que está... rs

Na parte das mantas: 2 cueiros; 2 mantas; 3 paninhos de boca. Acho que vou colocar umas fraldas de pano também, não custa nada né?
Na minha mala, estou levando: 2 camisolas, sendo que uma é conjunto com hobby; 2 sutiãs de amamentação; 2 calcinhas pós parto; 1 cinta pós parto (que eu comprei M mas vou ter que trocar pela G, pq não passa do joelho! rs); 2 calcinhas comuns (ainda não coloquei na mala); 1 chinelinho de cetim (achei charmosinho pra usar no hospital rs); 1 necessaire, onde vou colocar meus itens de higiene pessoal e que por enquanto só tem 1 creme para seios e 1 bico de silicone para amamentação, caso seja necessário; ah, a roupa para sair da maternidade, que ainda não escolhi.

Fotos:
Não sei se já contei aqui, mas meu parto está previsto para acontecer até 01/09, caso não ocorra até lá farei a cesárea. Tomei essa decisão porque meu irmão casa dia 08/09 e eu não quero correr o risco de ter bebê na semana do casamento ou no dia, já pensou?! Como quero muito estar presente no casamento, conversei com meu médico e estabeleci a data de 01/09, dessa forma terei 1 semana para me recuperar do parto e ir ao casamento. Agora, o dilema é: levo ou não levo a pequena? Provavelmente, não levarei, deixarei com minha sogra por no máximo 3h, só pra participar da cerimônia, tirar fotos e voltar. Eita coincidência terrível essa!

Mas eu estou desacreditada de que ela vá esperar até o dia 01/09, pois segundo minhas últimas ultras eu agora estou com 35 semanas, e tenho sentido MUITA pressão no baixo ventre, muitas dores, o médico acha que ela vai nascer ainda em agosto. Tomara, vamos ver!

Bjs

terça-feira, 31 de julho de 2012

Book dos Grávidos!

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Hoje estou passando só para fostar algumas fotos do nosso book, feito com 31 semanas de gestação. Confiram as fotos:
Gostaram?! Bjs

segunda-feira, 23 de julho de 2012

33 semanas: Muitos Presentes e Novidades

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Olá!

Passei alguns dias sem postar porque ando muito focada no trabalho, agora que está chegando perto do parto preciso deixar tudo o mais alinhado possível para minha ausência.

No post do chá de bebê, prometi postar as fotos de alguns presentes, não consegui fotografar tudo porque é muita coisa e está tudo tão bagunçado que não dava para achar muita coisa, mas fotografei uma boa parte dos últimos presentes recebidos pra postar aqui e guardar de recordação. Chegou também o carrinho de bebê, Deus nos abençoou e nosso cunhado Jefferson fez uma rápida viagem aos EUA pelo trabalho e comprou o Chicco Cortina Travel que a gente tanto queria por apenas U$ 349 (contra R$ 1700 no Brasil)! Iupiiii, saltinhos de felicidade! A cor que eu queria não tinha na loja, só pela internet, então ele comprou o vermelho, que foi outra opção que dei a ele. Achei lindo! Ele também trouxe uma roupinha fofa da Tommy, um luxoooo! Confiram:



Tenho recebido muitos presentes lindos, é cada roupinha mais linda que a outra!! A maioria é tamanho P, então amigos que forem me presentear daqui para frente, optem por M ou G, senão a Lara não vai conseguir usar tudo kkkkk Ela já está com 2,4kg e, segundo meu obstetra, será um bebê bem gorducho ^^

Presente da Cinthia (teve outra roupinha fofa da mesma loja, mas não achei aqui na bagunça, fico devendo a foto):


Presente da Lis:


Presente da Gabrielle:


Presente da Beth (esse ela me deu P e eu consegui trocar pelo M, pois ganhei um outro P igual, mas na cor lilás):


Presente da Alê Carnevalli (ela me deu um kit lindo com colônia de bebê, creme e outras coisinhas lindas) Gente, sem exagero, esse body é a roupinha mais macia que já toquei na minha vida, ele é de algodão egípcio, chiquérrimo!:


Presente da Elizama, que ela mesma personalizou, tão delicadas:


Presente da Aruska, estou vendo onde vou pendurar essa fofura:


Eu tinha comentado que fui na Expo mas não postei nada do que comprei lá, abaixo segue foto do lustre que minha sogra comprou para mim e da mala de maternidade que minha mãe comprou (e que já está pronta com as coisas da Lara, em breve postarei fotos do conteúdo hehe). A mala na verdade é um kit de 3 bolsas. Comprei bege porque posso guardar para usar novamente quando tiver outro bebê, caso venha menino. Achei linda e básica, do jeito que eu queria.



O quarto dela ainda não está pronto. Infelizmente, só agora neste último fim de semana que Reuel aceitou comprar os móveis, na verdade são tantos gastos que ele achou melhor deixar mais para frente, assim daria tempo de terminar de pagar outras coisas que compramos no início. Mas eu achei a decisão nada inteligente, porque acabou ficando muita coisa pesada pro final e estamos mais endividados do que nunca! rs Os móveis estão previstos para chegar no dia 03/08 e a montagem no dia 06/08, com exceção da cômoda, que pode chegar somente no dia 21/08. Fiquei tão triste com isso, mas eles não tinham para pronta-entrega e não garantiram a entrega com os demais móveis. Justo o móvel mais necessário, para eu organizar as roupinhas dela, lavar, passar, deixar tudo arrumado... Se chegar dia 21 vou estar quase na semana do parto e não terei muita condição de ficar arrumando tudo, vou coordenar o Reuel pra ele fazer, quem mandou deixar pra última hora?! rs

No próximo post, vou colocar fotos dos móveis que comprei.

Bjs